– “Amores que de tão perfeitos não podem ser gastos”, nas palavras bem pontuadas do anônimo freqüentador do Isso é Bossa Nova, em um comentário. Se não podem ser gastos, bem, permita-me o contraditório direito de desejar alguns defeitos.
– A arte existe para que a verdade não nos destrua.
– Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração.
– O diagnóstico e a terapêutica
Além disso, as telas, as pessoas, os atos, domínio e imagem. Ah, e os intervalos.
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31/08/2008 às 3:58
Será que existem esses amores assim perfeitos? E, mais, será que amor gasta?
31/08/2008 às 9:09
“sei que amores imperfeitos são as flores da estação”
beijokas, guria
01/09/2008 às 15:28
Cara,
Nossos amores-perfeitos inventamos nós.
Criadores podemos colocar nele o que quisermos: defeitos, desilusões, esperanças…Tudo, até os defeitos, serão perfeitos também.
Criaturas rebeldes, esses amores terminam por devorar seus criadores, no futuro imperfeito.
ab
02/09/2008 às 5:12
Ah, a idealização tem seu valor (quase disse “suas vantagens”, mas acho que não são exatamente vantagens)… sabe, o que nunca acontece de fato nunca acaba de fato – tá, eu tô meio com sono e talvez teja viajando um pouco, mas é mais ou menos isso. Eu acho.
P.S.: Sim, os intervalos! (que coisa mais mal-do-século, com a exclamação e tal) Não sei de quais tu tá falando, mas me refiro aos musicais. (Droga, tô usando pontos finais. E parênteses demais.)
03/09/2008 às 16:47
“sabe, o que nunca acontece de fato nunca acaba de fato” – adorei, Ariel :) Que sono bendito! :P
04/09/2008 às 6:54
salpicar arte num amor-perfeito e servi-lo num prato ornamentado pode ser um desperdício de comida. prefiro deixar congelado, e abrir a geladeira pra admirar de vez em quando…dar uma descongelada, uma beliscada…ah, talvez.